"Começar parece sempre tão difícil... " - Penso. "Raramente aqui escrevo.... " - Constato! Iniciar um texto é uma tarefa que me exige uma determinada espontaneidade e uma certa verborreia - iniciar passa um pouco por aí. "Sair da zona do conforto", "quebrar algumas barreiras", sobretudo ser-se e agir-se sem grande pensamento. Se ele existe acaba por te demover e faz-te questionar se o que fazes tem alguma lógica ou sentido. Com mais ou menos sentido, são as minhas palavras que estão aqui. Uma a uma, letra a letra, elas acabam por ser escritas. Creio que já tenho um começo! Já são algumas linhas de meditação... poderei, então, avançar para aquilo que é o tema mencionado em epígrafe. "Semanalmente pensando..." - ligeiramente descaracterizado com duas barras... chamemos-lhe "barras agudas" como a acentuação o é.
Os rumos que por vezes seguimos são os errados e outras vezes são outros que nos fazem ir por rumos diferentes.... a pressão por optar por um curso, a pressão por não sair naquele dia ou para sair, a pressão para se fazer algo repetidamente.... a pressão para o não fazer... enfim, uma quantidade infindável de "rumos" que tomamos ou que nos fazem tomar e que, coadjuvados com atitudes menos boas, nos podem levar a um profundo abismo de descontentamento, insatisfação ou repreensão. Já todos tivemos de optar por rumos uma vez na vida, não foi? A verdade é que, no final de contas, é muito melhor a autoflagelação por um mal seguido de natureza própria do que a culpabilização por um mal seguimento de natureza alheia. A responsabilização é um conceito muito interessante e muito menosprezado hoje em dia.
Perante rumos deste ano, não me senti muito inspirado para escrever fosse o que fosse neste espaço tão meu. Não é o facto de ninguém me ler que me desmotiva - muito pelo contrário - até prefiro que assim o seja. Incompreensão, sabem? Ser-se o tudo... ao lado! É árduo!
É dia 8 de maio! Poderia ser mais um Domingo chuvoso, mas para mim é um Domingo chuvoso risonho. Concluída a semana da Queima das Fitas do Porto sinto um q.b. de indisposição (risinho) e infindáveis gramas de concretização. Não que se trate de uma receita... mas gostei da analogia!
Lembro-me como uma pessoa muito relutante quando o assunto era este! Não me parecia divertimento... parecia-me desproporcional ao conceito que tinha dessa palavra. Cruzei-me com pessoas muito certas neste percurso académico que, sempre tendo em conta as minhas ideias pré-concebidas, nunca me pressionaram a tomar "rumos" que eu não me sentisse preparado para tomar. Sempre tiveram uma sensibilidade para me entender e isso é, de facto, fabuloso.
Sei que o que sou hoje, não seria sequer capaz de pensar num tempo de pré-faculdade!
E que bom é, semanalmente pensando, que com acumular de rumos que correram mal, sejam eles alheios ou de natureza própria, me possa orgulhar hoje do sorriso que trago em mim.
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