quarta-feira, 9 de agosto de 2017

DayByDay (#15) - Vanguardista

Ser vanguardista é estar à procura ou simplesmente estar à frente do seu tempo, não simplesmente nas ideias, como também nas ações e experiências; Viver constantemente insatisfeito pelo contacto com o banal, procurando devorar a informação circundante e com ela se reconstruir diariamente a um nível culturalmente elevado... 

Não o sou, mas sou um enorme admirador de quem o é! 
Limito-me à procura, num mundo onde o limite é limitar-me. 

sábado, 5 de agosto de 2017

DayByDay (#14) - Não sei ser

Absurdamente distante de mim se encontra o que de mim me falta. Sinto que me foges, me extravasas sem prévio aviso e que, sobretudo, o fazes sem me preencher. Palavras vazias, sentidos ocos, buscas incessantes e tu, e eu, e nós, longe! Não sei ser tanta coisa e tanta coisa quero para mim. Uma constante insatisfação por o que não tenho e tenho de eu próprio me oferecer. 
O que sinto? Que não sei ser...
Onde estou? Eu não sei, ser! 






quarta-feira, 2 de agosto de 2017

DayByDay (#13) - Transferidor


Não podemos esperar que mudem por nós. Não devemos querer que mudem por nós. 
Não precisamos que mudem por nós. 

Falamos de mudanças, falamos dos rumos enquanto graus. Se a vida muda por completo, então demos uma volta de 180 graus. Se somos nós a mudar, mas a vida se mantém inerte, então ela deu uma volta de 360 graus. Mas afinal, o que é que muda? Eu ainda não sei, mas sinto-me tonto!

A individualidade de cada um é o seu próprio transferidor. 


segunda-feira, 17 de julho de 2017

DaybyDay (#12) - Vamos "reservar"?

Como bilhetes poderíamos ter o direito de nos reservar. Por, quiçá, ironia, pecamos pela falta de semelhança com os mesmos. Vejo uma única similitude. A fragilidade humana neste sentido, em comparação com a do bilhete quando é rasgado à frente dos nossos olhos, quando é picado pelo revisor, ou quando é revisto pela equipa de segurança de um qualquer evento. 

domingo, 8 de maio de 2016

DayByDay (#11) - Semanal// pensando...

   "Começar parece sempre tão difícil... " - Penso. "Raramente aqui escrevo.... " - Constato!  Iniciar um texto é uma tarefa que me exige uma determinada espontaneidade e uma certa verborreia  - iniciar passa um pouco por aí. "Sair da zona do conforto", "quebrar algumas barreiras", sobretudo ser-se e agir-se sem grande pensamento. Se ele existe acaba por te demover e faz-te questionar se o que fazes tem alguma lógica ou sentido. Com mais ou menos sentido, são as minhas palavras que estão aqui. Uma a uma, letra a letra, elas acabam por ser escritas. Creio que já tenho um começo! Já são algumas linhas de meditação... poderei, então, avançar para aquilo que é o tema mencionado em epígrafe. "Semanalmente pensando..." - ligeiramente descaracterizado com duas barras... chamemos-lhe "barras agudas" como a acentuação o é. 


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

DayByDay - Deixaste escapar-me


Acabo de chegar a casa depois de um dia que me custou muito a passar. O frio congela-me os pés e as mãos, aliás, está doendo escrever isto. Fosse só em consequência do que o frio me causa. Fosse só! 

Acreditar que tudo está certo é por vezes inaceitável. Ter acreditado que tudo estava perfeito foi imprudência. Tento não me responsabilizar ou culpabilizar pelo que ouvira, mas a cada palavra parecia ainda mais difícil. 
"O sonho comanda a vida" diziam eles... Por que razão foi a vida que comandou hoje o meu sonho? Como evitar sofrer? Como esconder a dor? Desconhecera eu o limite que tinha eu sobre origens de dor. Mais uma palavra, mais uma flecha, mais um alvo, mais um bocadinho fora... tremi e liquidifiquei essa dor. As lágrimas são o resultado da liquidificação de algo que não sabemos definir, aliás, dores há muitas, e muitos aqueles que as recusam assumir, exteriorizando-as. 
Sempre me permiti a expulsar a dor no seu resultado líquido... hoje a dor ganhou voz! Sentir tudo o que se aprisiona lá dentro ser expulso sem impulso, naturalmente, com um grito bem forte de quem não se recusou fazê-lo foi tremendo. Nunca na minha vida conhecera tal força de uma lágrima. Tudo foi novo! 
Pararei de escrever por agora... até que o que guardo de forte e tremendo decida afastar-se dentro de mim. Como vai ser difícil! 
Hoje os meus olhos voaram, navegaram e acabaram por se naufragar. (Suspiro!) Quero apenas acordar! 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

DayByDay (#10) - São olhos que voam e navegam...

Declamávamos palavras escritas sorrindo de forma audível permanecendo estáticos a cada letra e a cada palavra. É certo que o que aconteceu foi um resultado positivo daquilo que une o feito e o dito. Se por um lado tratei da primeira parte, trataras tu, entusiasticamente, da segunda. Foi um dos momentos em que os meus olhos voaram, divagaram e deambularam num caminho que percepcionei para mim... um caminho em que a minha mão estava agarrada e com ela, o coração.