Sempre fui de devaneios. Sempre fui de pensar no existente e no inexistente e já cambiei uma pela outra... mesmo que apenas a devanear.
Três! Três é perfeito e não sei até quando é devaneio. Repito-me em palavras, mas em cada uma deposito um sentido diferente. (Suspiro) Não estou certo se estou a falar do existente ou do inexistente. Falo do que vejo e do que não vejo. Falo do que sinto e o que tenho para sentir. Falo pelo querer, movido pela força de alcançar algo mais além. No ato de devanear está a sinceridade e o respeito por mim assim como pelo o que me rodeia. Devaneio sobre aquilo que acredito. Devaneio para evitar que o meu corpo grite por ele mesmo. O meu devaneio é um grito...
Mais do que o querer, mais do que a capacidade de o atingir... está o acreditar... e o meu corpo quer gritar: "ACREDITO" ! Eu permitirei enquanto devaneio.
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