"I'm giving you a nightcall to tell you how I feel!"
Uns dias acordo satisfeito, outros nem tanto... uns dia adormeço bem e noutros pestanejo aguardando que chegue o momento certo para me desligar do mundo. Entre dois bons ou maus momentos está o dia e é sobre ele que me exprimo.
Viver é uma dádiva, e enquanto o tempo decide passar, vou gradualmente apreciando mais e valorizando este verbo. Viver é por sinal mais do que um significado "priberam". Viver não é ser, porém "sou" vivendo. Sou e estou a viver enquanto ser e estar é diferente. Existo porque sou, insisto porque estou, persisto porque vivo...
As luzes decidem apagar-se, o sol põe-se e traz a escuridão. Com ela surgem ideias, surgem planos e também memórias. Já fui e sou. Existi e existo. Existirei enquanto não fechar os olhos. Mais ou menos feliz, encontro-me no desfecho de um intervalo com limite positivo aberto... algo como [0; vida[ . Penso no que fiz. Alegro-me de o poder fazer. Penso no que senti, alegro-me por ter sentido. Bem ou mal... eu sinto-me e sentir é um atributo muito questionável. Estás aí? Eu estou! A tua voz está. Sorrio. Tal como eu, mais ou menos feliz ... sentes; E é bom saber-te aí. Já não receio fechar os olhos. Tu abraças-me.
Amanhã é um novo dia e pensarei no que dissemos no nosso próprio intervalo.
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